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Alterações no padrão do sono podem causar obesidade?

Tanto o excesso quanto a privação de sono potencializam a predisposição genética ao ganho descompensado de peso.

A privação de sono pode provocar alterações do padrão hormonal que controla a fome, ocasionando um desequilíbrio, com aumento do apetite para alimentos com alta quantidade de carboidratos e calóricos. 

Quando dormimos mal, diminuem nossos níveis de leptina (hormônio que avisa o cérebro que estamos saciados e nos faz parar de comer) e aumenta a ghrelina (hormônio que sobe antes das refeições e nos “manda” comer).

A melatonina, hormônio indutor do sono também baixo, interfere na qualidade do sono e na queima de gordura.

Saber identificar com precisão seus motivos para dormir pouco ou muito é o primeiro passo para efetivar um bom tratamento.

Estudos mostram que a menor incidência de obesidade ocorre quando se dorme entre 7-8 horas por noite.

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Apenas relaxe….

O momento é delicado, mas é fato que nessa pandemia e quarentena muitos perderam o controle da alimentação. Agora pensamos mais em nos proteger e reorganizar a vida dentro de casa, do que em emagrecer.


A verdade é que a primeira atitude de quem inicia um tratamento de emagrecimento é a mudança dos seus hábitos alimentares e a mudança da sua rotina. Com essa quebra da rotina que a quarentena nos impõe, fica mais difícil seguir com os hábitos alimentares saudáveis.


Mas pessoal, relaxe e respire fundo!!! É possível, sim, retomar o controle da situação. A maioria já está em casa há alguns dias e as coisas já estão mais organizadas, então, que tal tentar retomar aquele seu objetivo, aquela sua meta de emagrecer, de ser mais saudável?


Vamos lá?

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DIABETES

DIABETES

Você sabia que a diabetes é uma doença de resistência insulínica, que começa a se desenvolver de 8 a 12 anos antes de a glicose subir?

Quando consumimos carboidratos refinados, farináceos ou comida processada em excesso, geramos em nosso corpo o aumento do hormônio insulina, cuja função é guardar energia que sobra. Se você ingere esse tipo de alimento com muita frequência, a insulina começa a aumentar cronicamente e você começa a acumular gordura na barriga e entre os órgãos abdominais (gordura visceral).

Quando você come de 3 em 3 horas mesmo sem estar com fome, suas células ficam cheias de glicogênio (estoque de glicose) e de gordura, e param de responder à insulina, como se já estivesse com o “estoque cheio”. Isso é a #RESISTÊNCIAINSULÍNICA.

No entanto, o pâncreas não entende assim!

Ele vê a glicose sobrando na circulação e a “empurra” para dentro das células “à força” se necessário, aumentando a insulina ainda mais. Insulina alta acumula mais gordura visceral (no abdômen), o que produz diversos hormônios que aumentam a inflamação no organismo cronicamente, piorando a resistência à insulina e criando um círculo vicioso.

E agora, como saber se estou desenvolvendo resistência à insulina e impedir que ela cause o diabetes?

Já falamos aqui na página da Peso Menor sobre os sinais da síndrome metabólica. Ela é uma das precursoras do diabetes, e se você tem algum destes sintomas, é melhor ficar atento:

  • Hipertensão
  • Obesidade central (acúmulo de gordura no abdome)
  • HDL baixo (menor que 40mg/dL em homens e que 50mg/dL em mulheres)
  • Triglicérides altos (acima de 150mg/dL)
  • Acantose nas axilas, pescoço e virilhas (escurecimento da pele nessas regiões)
  • Exames de sangue alterados: ácido úrico, ferritina alta, insulina em jejum alta, glicemia em jejum acima de 99mg/dL, hemoglobina glicada Alc acima de 5,6%, HOMA IR acima de 2,5 (calcula-se multiplicando a insulina em jejum pela glicemia em jejum e dividindo o resultado por 405)
  • Doenças que sabidamente cursam com resistência à insulina: síndrome dos ovários policísticos, gota, mulheres que tiveram diabetes gestacional
  • Histórico familiar forte de diabetes tipo 2 e/ou obesidade

Descobrindo estes sintomas precocemente, evita-se milhares de novos casos de diabetes a cada ano. Veja se você se encaixa nesses critérios acima, procure um médico e faça os exames!

CUIDE- SE , AME-SE, PREVINA-SE! 14 de novembro, dia Mundial da Diabetes.

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Depressão e Ansiedade: Quando o emocional interfere no emagrecimento

O emocional pode ter papel tão decisivo quanto a genética!

Há dias em que o mundo parece que vai desabar na nossa cabeça e então, precisamos comer um chocolate, como se o nervoso fosse passar com o doce.
A pessoa passa a comer mais, funcionando como autêntico obstáculo à perda de peso e à aderência a um programa de emagrecimento. ⠀⠀⠀
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Mas afinal, por que comemos mais quando estamos tensos?

O estresse faz com que o cérebro receba uma mensagem de ameaça. Por isso, aumenta a produção dos hormônios adrenalina e cortisona, que diminuem a queima de calorias.O cortisol desregula o controle de apetite e acelera a multiplicação das células de gordura! Quando a ameaça acaba, nosso corpo pede uma “recompensa”.

Compulsão alimentar: faz com que a pessoa coma não por fome ou prazer, mas por ansiedade, apressadamente, ingerindo grandes quantidades em curto período de tempo. Depois, sente-se culpada ou arrependida.

Depressão: afeta o indivíduo como um todo. Quem está deprimido apresenta, entre outros sintomas, alteração no comportamento alimentar, que pode levar ao ganho de peso. Ele fica sem motivação para a dieta, pessimista e se autodeprecia.

Ansiedade: é vilã número um das dietas alimentares. Pessoas tensas, excessivamente preocupadas, com pânico ou medos diversos podem buscar no alimento um remédio para seus males, para um estado interno de desconforto indefinido.